A Apple marcou a sua posição com o iPhone Air, que, com apenas 5,6 mm de espessura, se tornou o telemóvel mais fino alguma vez criado pela empresa, reavivando o interesse por dispositivos elegantes e leves.

Esta aposta não é isolada.

A Samsung já tinha explorado este território com o Galaxy S25 Edge (5,8 mm), e a Motorola prepara-se para entrar na competição com o Moto X70 Air (5,6 mm) e o Moto Edge 70, cujas imagens de marketing sugerem um foco primordial num chassis "o mais esguio possível".

Esta convergência de estratégias indica que a espessura se tornou um novo campo de batalha para a diferenciação no segmento premium.

No entanto, o verdadeiro desafio para os fabricantes reside em equilibrar a finura com a durabilidade e a funcionalidade.

Um design mais fino pode implicar compromissos na capacidade da bateria, na resistência estrutural e na dissipação de calor.

A própria Apple parece estar a levar esta tendência ao extremo, com rumores a indicar que o seu futuro iPhone dobrável poderá ser ainda mais fino que o iPhone Air quando aberto.

A receção do mercado a estes novos modelos será crucial.

Embora o design seja um fator de atração, os consumidores continuam a valorizar a autonomia e a robustez.

O sucesso a longo prazo destes dispositivos dependerá da capacidade das marcas em provar que um smartphone pode ser simultaneamente fino, potente e fiável para o uso diário.