A análise confirma que os auriculares são um "pesadelo absoluto" para reparar, reforçando as críticas sobre a sustentabilidade dos produtos da empresa.
Apesar de chegarem com novidades como melhor cancelamento de ruído, qualidade de som aprimorada e até um sensor de batimentos cardíacos, os AirPods Pro 3 mantêm um "defeito" que se tornou normal na linha de produtos de áudio da Apple: a impossibilidade de serem reparados.
A desmontagem detalhada pela iFixit revela um design que parece ter sido "concebido propositadamente para impedir reparações".
A estrutura interna é selada com cola e componentes soldados, tornando qualquer tentativa de acesso ou substituição de peças, como a bateria, uma tarefa destrutiva.
Isto significa que, para todos os efeitos, os auriculares são descartáveis.
Quando a bateria se degrada, o que é inevitável com o tempo, a única solução viável é a substituição completa do dispositivo, gerando mais lixo eletrónico.
Esta filosofia de design contrasta fortemente com o crescente movimento pelo "direito à reparação", que defende a criação de produtos mais duradouros e fáceis de consertar.
A nota zero da iFixit não é uma surpresa, dado que as gerações anteriores dos AirPods receberam a mesma classificação, mas continua a manchar a imagem de um produto premium e a levantar questões sobre o compromisso da Apple com a sustentabilidade ambiental. Para os consumidores, a escolha resume-se a aceitar um produto com uma vida útil limitada pela sua bateria ou procurar alternativas de outras marcas que possam oferecer uma maior longevidade e menor impacto ambiental.









