O projeto enfrenta desafios técnicos e conceptuais, mas promete redefinir a interação humana com a tecnologia, distanciando-se dos atuais smartphones e tablets.
Durante o evento DevDay da OpenAI, Jony Ive partilhou que a sua parceria com a empresa de Sam Altman já gerou “15 a 20 ideias de produtos muito interessantes”, sublinhando que o principal desafio é o foco. A colaboração, que se materializou após a aquisição da startup “io” de Ive pela OpenAI, visa desenvolver dispositivos que tirem partido da tecnologia de IA de forma mais integrada e menos intrusiva.
Um dos primeiros produtos, descrito como um “dispositivo do tamanho da palma da mão sem um ecrã”, pretende responder a pedidos do utilizador com base em informações visuais e sonoras do ambiente. No entanto, o seu desenvolvimento enfrenta obstáculos significativos, nomeadamente relacionados com a “personalidade” do dispositivo e a gestão da privacidade, o que poderá levar a um adiamento do seu lançamento, previsto para 2026.
Ive expressou a sua relação “desconfortável” com a tecnologia atual, como telemóveis e tablets, afirmando que a nova família de produtos tem a “hipótese não só de corrigir isso, mas de mudar completamente a situação em que nos encontramos”. Esta visão alinha-se com a necessidade de um poder computacional massivo, o que explica os recentes acordos multimilionários da OpenAI com fabricantes de hardware como a AMD e a Nvidia, essenciais para suportar os requisitos dos seus ambiciosos projetos.









