Este lançamento não só introduz um novo dispositivo no terceiro maior mercado da Apple, mas também assinala uma importante transição tecnológica para a região.

O iPhone Air, apresentado como o modelo mais fino alguma vez criado pela Apple, foi adiado na China precisamente por depender exclusivamente da tecnologia eSIM, que substitui o cartão SIM físico por um módulo digital integrado. A sua chegada ao mercado só se tornou possível após o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação ter concedido autorização à China Mobile, China Unicom e China Telecom para operarem com esta tecnologia.

Com um preço inicial de 7.999 yuan (aproximadamente 968 euros), o dispositivo posiciona-se no segmento premium. As suas especificações incluem um ecrã de 6,5 polegadas, estrutura em titânio polido, uma câmara traseira única de 48 megapíxeis e uma câmara frontal de 18 megapíxeis com um sensor quadrado inovador, capaz de alternar automaticamente entre orientações e gravar vídeo duplo em simultâneo.

O anúncio, feito por Tim Cook durante uma transmissão ao vivo na plataforma Douyin, a versão chinesa do TikTok, reforça o compromisso da Apple com o mercado chinês, apesar da crescente concorrência de marcas locais como a Huawei e a Xiaomi e das tensões comerciais entre Pequim e Washington.

A China continua a ser um pilar fundamental não só nas vendas, mas também na cadeia de fornecimento global da empresa.