Esta mudança estratégica, reportada pelo jornalista Mark Gurman, sinaliza uma aposta em dispositivos mais práticos para o uso diário, com um forte componente de inteligência artificial, e um possível lançamento em 2026.

O projeto de uma versão mais leve do Vision Pro, conhecido internamente como "N100" ou "Vision Air", tinha como objetivo resolver as principais queixas do modelo original: o preço elevado (3.499 dólares), o peso e o design volumoso.

No entanto, a empresa terá decidido colocar este projeto em pausa para se concentrar num produto com maior potencial de adoção em massa: os óculos inteligentes.

Segundo os relatos, a Apple está a desenvolver dois modelos.

O primeiro, com o nome de código "N50", seria semelhante a uns óculos convencionais, funcionando como uma interface para comandos de voz e ligação ao iPhone, sem visor interno. O segundo modelo seria mais avançado, integrando um visor para projetar informações diretamente nas lentes, como notificações ou mapas, aproximando-se do conceito de realidade aumentada num formato mais discreto.

A grande inovação residirá na integração de IA, que permitirá compreender comandos de voz naturais, realizar traduções em tempo real e identificar objetos.

Uma das hipóteses levantadas é que estes dispositivos possam correr dois sistemas operativos: o visionOS para tarefas complexas e um sistema mais simples, apelidado de "rOS", para funções básicas, otimizando assim a autonomia da bateria.