A medida, que afeta mercados como Portugal, França e Alemanha, está a gerar debate sobre o seu verdadeiro impacto ambiental e os custos adicionais para os consumidores.

A política, que começou com os iPhones em 2020, chega agora aos portáteis da marca, mas, ao contrário do que se poderia pensar, não se trata de uma imposição da União Europeia. Os artigos confirmam que a decisão partiu inteiramente da Apple, que a justifica com base em preocupações ambientais, visando a redução do lixo eletrónico. No entanto, a medida tem sido recebida com ceticismo, uma vez que obriga os utilizadores que não possuam um carregador compatível e com a potência adequada a adquiri-lo separadamente.

Esta necessidade de uma compra adicional levanta questões sobre se a poupança ambiental é real ou se a estratégia serve principalmente para reduzir custos de produção e logística para a Apple, transferindo o encargo financeiro para o cliente. A mudança foi detetada inicialmente pelo site MacRumors e rapidamente confirmada para uma longa lista de mercados europeus, onde os consumidores terão agora de considerar o custo extra do carregador ao adquirir o novo portátil, o que poderá tornar-se uma tendência irritante no setor dos computadores.