No entanto, uma queda inesperada no custo de produção da dobradiça poderá tornar o aguardado dispositivo mais acessível do que se previa. De acordo com o analista Mizuho Securities, o lançamento do primeiro dispositivo dobrável da Apple poderá ser adiado de 2026 para 2027. As razões apontadas estão relacionadas com decisões ainda pendentes sobre componentes cruciais e uma revisão nas estimativas de produção, indicando que a empresa está a ser cautelosa para garantir a qualidade e a viabilidade do produto.

Em contrapartida, o analista Ming-Chi Kuo, conhecido pelas suas previsões certeiras sobre a Apple, revelou uma notícia animadora para os consumidores.

O custo da dobradiça, um dos componentes mais caros e complexos de um telemóvel dobrável, poderá sofrer uma redução significativa.

As estimativas iniciais apontavam para um custo entre 95 e 115 euros por unidade, mas o valor poderá agora situar-se entre 65 e 75 euros quando a produção em massa arrancar.

Esta diminuição de custo é um fator chave para a Apple conseguir posicionar o seu primeiro iPhone dobrável a um preço competitivo, um aspeto fundamental para o sucesso num novo segmento de mercado.

A gestão cuidadosa da cadeia de fornecimento sugere que, apesar do atraso, a acessibilidade do produto final é uma prioridade estratégica para a empresa.