Em contrapartida, uma queda inesperada no custo de um componente-chave, a dobradiça, poderá tornar o dispositivo mais acessível do que o previsto.
Segundo o analista Mizuho Securities, o adiamento do primeiro iPhone dobrável para 2027 deve-se a decisões ainda pendentes sobre componentes cruciais e a uma revisão nas estimativas de produção.
Este atraso, no entanto, é acompanhado por uma notícia positiva que poderá ter um impacto significativo na viabilidade comercial do produto.
O analista Ming-Chi Kuo, conhecido pelas suas previsões sobre a Apple, revelou que o custo de produção da dobradiça, um dos elementos mais caros e complexos de um dispositivo dobrável, deverá baixar consideravelmente.
As estimativas iniciais apontavam para um custo entre 95 e 115 euros por unidade, mas o valor real poderá situar-se entre 65 e 75 euros quando a produção em massa arrancar.
Esta redução de custos é fundamental para a estratégia da Apple, pois permitiria posicionar o iPhone dobrável com um preço mais competitivo num segmento onde o valor elevado continua a ser uma das principais barreiras à adoção por parte dos consumidores. A conjugação destes dois fatores — um maior tempo de desenvolvimento e um custo de produção mais baixo — sugere que a Apple está a trabalhar para garantir não só a qualidade e a durabilidade do seu primeiro dobrável, mas também a sua competitividade no mercado.












