As informações, provenientes de várias fontes da indústria, incluindo o site sul-coreano The Elec e o analista Mizuho Securities, indicam que a empresa enfrenta uma decisão estratégica difícil sobre o custo e a escala do seu aguardado dispositivo.
O principal obstáculo parece ser a dobradiça, um componente crucial para a durabilidade e experiência de utilização de um dispositivo dobrável.
A Apple estará a procurar uma solução mais económica do que a inicialmente prevista, o que está a atrasar a finalização das especificações do produto.
Além disso, as estimativas de produção representam outro desafio significativo.
O objetivo inicial da empresa seria produzir entre 10 a 15 milhões de unidades no primeiro ano, um volume ambicioso para uma nova categoria de produto. No entanto, as projeções atuais, baseadas nos componentes em avaliação, apontam para uma capacidade de produção de apenas 5 a 7 milhões de unidades, um valor consideravelmente abaixo das metas da Apple. Este desfasamento entre a ambição e a capacidade da cadeia de abastecimento estará a forçar a empresa a reavaliar o cronograma.
Estes desafios sublinham a complexidade de engenharia e logística que a Apple enfrenta para entrar no mercado dos dobráveis, um segmento onde a empresa procura, como é seu apanágio, garantir um produto com elevados padrões de qualidade antes do seu lançamento.













