A segurança e o controlo sobre a informação continuam a ser temas centrais para a Apple, tanto a nível interno, em processos judiciais contra fugas de informação, como na perceção pública da segurança da sua plataforma em comparação com a concorrência. A empresa mantém uma postura rigorosa contra a divulgação não autorizada de segredos comerciais, como é evidenciado pelo processo judicial que interpôs contra o conhecido "leaker" Jon Prosser e um cúmplice, Michael Ramacciotti, sobre a fuga de informação do iOS 26. A Apple acusa a dupla de ter orquestrado um plano para aceder a um iPhone de desenvolvimento e roubar informações confidenciais. No entanto, o caso ganhou novos contornos quando Ramacciotti negou a existência de um "esquema coordenado", afirmando que qualquer pagamento recebido de Prosser ocorreu após o sucedido e não como parte de um acordo prévio.
Este processo ilustra os esforços contínuos da Apple para proteger a sua propriedade intelectual.
Em paralelo, a segurança do seu ecossistema é alvo de debate público. Num artigo publicado no seu blogue de segurança, a Google afirmou que o Android é mais seguro contra burlas do que o iPhone, citando estudos independentes. A Google alega que, enquanto o seu sistema operativo bloqueou 14 milhões de ataques de fraude entre junho e novembro de 2024, o iOS continua a ser uma plataforma onde as burlas financeiras são prevalentes, desafiando a perceção comum de que o ecossistema da Apple é inerentemente mais seguro.
Em resumoA Apple está a processar judicialmente os responsáveis pela fuga de informação do iOS 26 para proteger os seus segredos comerciais. Ao mesmo tempo, a segurança da sua plataforma é questionada, com a Google a afirmar, com base em estudos, que o Android oferece maior proteção contra burlas do que o iPhone.