Este movimento estratégico segue o mesmo modelo de sucesso que a empresa aplicou aos seus processadores, visando um maior controlo sobre o hardware e a otimização do desempenho dos seus dispositivos.
De acordo com as previsões de Mark Gurman, a Apple pretende concretizar esta transição até 2026. A decisão de internalizar o design e a produção de modems é uma das iniciativas mais importantes da empresa a longo prazo.
Atualmente, a Qualcomm é um dos principais fornecedores de modems para o iPhone, um componente crucial para a conectividade celular.
Ao desenvolver a sua própria solução, a Apple poderá integrar o modem diretamente nos seus system-on-a-chip (SoC), como os da série A para o iPhone.
Esta abordagem oferece múltiplas vantagens.
Em primeiro lugar, permite uma otimização superior da eficiência energética, o que pode resultar numa maior autonomia da bateria.
Em segundo lugar, dá à Apple controlo total sobre o ciclo de desenvolvimento e as funcionalidades do modem, permitindo inovações que não seriam possíveis com componentes de terceiros.
Por fim, a produção interna pode levar a uma redução de custos a longo prazo e a uma cadeia de abastecimento mais resiliente.
Este passo é a continuação lógica da filosofia da Apple de controlar as tecnologias fundamentais dos seus produtos, como já demonstrou com a transição bem-sucedida dos processadores Intel para os seus próprios chips Apple Silicon nos Macs, que resultou em ganhos significativos de desempenho e eficiência.









