Esta decisão foi vista como um alívio para empresas como a Apple, Google e Meta, que se opuseram veementemente a qualquer medida que enfraquecesse a segurança das comunicações dos seus utilizadores.

A posição acordada determina que as plataformas não serão obrigadas a identificar e remover proativamente conteúdos através da quebra da encriptação.

No entanto, os especialistas em privacidade alertam que qualquer celebração pode ser prematura.

A legislação ainda contém elementos que podem abrir a porta a futuras formas de vigilância e o perigo de as empresas serem forçadas a analisar os dados dos seus utilizadores "ainda não desapareceu por completo".

A saga legislativa sobre a privacidade digital na Europa continua, e embora a ameaça mais imediata à encriptação tenha sido afastada, o equilíbrio entre segurança e privacidade continua a ser um campo de batalha regulatório.