Em Lisboa, a coligação “Por ti, Lisboa” apoia a recandidatura do atual presidente da Câmara, Carlos Moedas. O acordo foi formalmente ratificado pelo Conselho Nacional do CDS-PP, solidificando uma aliança que já tinha dado frutos em 2021, embora agora com a inclusão da IL. Moedas afirmou que esta candidatura “vai muito além dos partidos” e representa “um porto de abrigo” para os eleitores moderados, em oposição ao que classificou como “radicalismo do contra” da esquerda. No Porto, a fórmula repete-se com a coligação “O Porto Somos Nós”, que apoia o ex-ministro Pedro Duarte. A união dos três partidos procura capitalizar a saída do independente Rui Moreira e apresentar uma alternativa forte ao candidato socialista, Manuel Pizarro. Esta tática de coligações tripartidas reflete uma nova dinâmica no espectro da direita, onde a Iniciativa Liberal se afirma como um parceiro essencial para a construção de maiorias. A estratégia, contudo, não é isenta de desafios, como a gestão de diferentes sensibilidades políticas dentro da mesma plataforma e a necessidade de mobilizar um eleitorado vasto e diversificado.
