Durante a formalização do acordo, João Prata, o cabeça de lista, classificou a aliança como um “projeto vencedor”, sublinhando a necessidade de uma mudança de rumo na governação do concelho. O candidato acusou o atual executivo de ter marcado o mandato por “discursos vagos, ilusões projetadas para 2040 e pelo abandono do presente”. Esta crítica direta à gestão em funções serve de mote para uma candidatura que se propõe a focar-se em soluções concretas e imediatas para os problemas do município. A coligação tripartida na Guarda insere-se na estratégia nacional de união das forças de direita, que procura capitalizar o descontentamento com as atuais lideranças e apresentar uma alternativa coesa e mobilizadora. A inclusão da Iniciativa Liberal, a par dos parceiros tradicionais PSD e CDS-PP, reflete a tentativa de alargar a base de apoio e atrair um eleitorado mais diversificado. O sucesso desta coligação dependerá da sua capacidade de apresentar um programa credível e de convencer os eleitores de que representa uma verdadeira alternativa para o futuro da Guarda.
