A proposta do novo PDM foi aprovada em reunião do executivo municipal com os votos favoráveis da CDU, a abstenção do PS e os votos contra do MCCP e do PSD.
Contudo, na Assembleia Municipal, órgão com o poder de decisão final, o plano foi rejeitado, forçando o autarca a procurar novas vias de diálogo. Álvaro Amaro iniciou uma série de reuniões com os partidos da oposição, com especial foco no Partido Socialista, na esperança de reverter a sua posição antes de uma nova votação. Uma primeira reunião, a 31 de julho, terminou sem acordo, estando agendados mais dois encontros para agosto.
O presidente da câmara tem utilizado o bloqueio do PDM como um argumento político, acusando o PS de travar investimentos cruciais para o concelho, como a construção de uma nova escola na Quinta do Anjo, cuja viabilização depende da aprovação do plano. O presidente da Assembleia Municipal, Carlos de Sousa, indicou que a nova votação só deverá ocorrer após as Festas das Vindimas, em setembro, concedendo assim mais tempo para as negociações políticas.