menulogo
Notícias Agora
user
Política August 4, 2025

Partidos à esquerda do PS multiplicam coligações para travar a direita

Numa mudança estratégica notável face a eleições anteriores, os partidos à esquerda do PS – Bloco de Esquerda (BE), Livre e PAN – estão a apostar fortemente na formação de coligações para as próximas autárquicas.

News ImageNews ImageNews Image

Esta abordagem visa unir forças para maximizar a representação eleitoral e, como explicitado pelo Livre, "travar a ascensão da extrema-direita no poder local".

O BE, em particular, alterou significativamente a sua tática, passando de apenas duas coligações em 2021 para cerca de duas dezenas já confirmadas este ano.

O Livre também expandiu a sua rede de alianças, contando com aproximadamente vinte acordos.

Muitas destas coligações são alargadas, incluindo o PS e os três partidos mais pequenos, como é o caso da candidatura de Alexandra Leitão em Lisboa.

Noutros municípios, como Loures e Cascais, as alianças formam-se sem os socialistas, numa tentativa de criar projetos alternativos à governação do PS e do PSD.

Rui Tavares, porta-voz do Livre, destacou que esta nova dinâmica reflete uma "mudança muito real na política autárquica à esquerda", impulsionada pela relevância que o seu partido ganhou.

Esta frente unida contrasta com a CDU, que se candidata sempre sozinha.

A estratégia de convergência demonstra um pragmatismo crescente entre estes partidos, que reconhecem a necessidade de cooperação no atual contexto político, marcado por uma "direita que está em radicalização", segundo Tavares.

ai briefingEm resumo
Os partidos mais pequenos à esquerda estão a adotar uma estratégia pragmática baseada em coligações, priorizando a unidade para maximizar o seu impacto eleitoral e contrariar o crescimento da direita, mesmo que isso implique alguma flexibilidade ideológica.

Artigos

5

Política

Ver mais
categoryVer categoria completa
Close