Esta nova tática é particularmente visível nas grandes cidades, onde a IL se aliou ao PSD e ao CDS-PP para apoiar Carlos Moedas em Lisboa e Pedro Duarte no Porto, bem como em Sintra e Vila Nova de Gaia.
O coordenador autárquico do partido, Miguel Rangel, explicou que esta mudança foi decidida "caso a caso" pelos núcleos locais, sem um desígnio nacional.
O objetivo, segundo a nova líder Mariana Leitão, não é necessariamente conquistar presidências de câmara, o que considera "muito difícil", mas sim "criar laboratórios de governação liberal" e aumentar significativamente o número de eleitos, sobretudo vereadores, para integrar executivos e influenciar as políticas locais.
A candidatura do ex-líder Rui Rocha à Câmara Municipal de Braga, onde o atual autarca não se pode recandidatar, representa uma das apostas mais fortes do partido em listas próprias.
Esta estratégia demonstra uma fase de maturação da IL, que procura consolidar a sua implantação territorial e traduzir o seu crescimento nacional em poder local efetivo.