O atual presidente, Carlos Moedas (PSD), procura a reeleição, agora com o apoio formal da Iniciativa Liberal e do CDS-PP, consolidando uma frente de direita.
Do outro lado, enfrenta uma coligação alargada de esquerda, intitulada "Viver Lisboa", liderada pela ex-ministra socialista Alexandra Leitão, que une pela primeira vez PS, Bloco de Esquerda, Livre e PAN.
Esta aliança representa um esforço concertado da esquerda para reconquistar a maior autarquia do país, perdida em 2021.
A corrida inclui ainda outros candidatos como Bruno Mascarenhas, pelo Chega, e o atual vereador João Ferreira, pela CDU, que optou por não integrar a coligação de esquerda.
A importância da capital é sublinhada pelas estratégias dos principais partidos, com o PS a destacar a candidatura de Alexandra Leitão como uma das suas "apostas fortes" para recuperar capitais de distrito. Um dos jornais descreve a corrida a Lisboa como "o espelho de um país que fala de rendas e de insegurança", indicando que os temas da campanha na capital ecoam as preocupações nacionais, tornando esta eleição um barómetro crucial para o atual ciclo político.