Para superar este desafio, o PS aposta numa combinação de candidaturas próprias e alianças estratégicas.
O partido lidera 13 coligações, nomeadamente em Lisboa, Braga, Sintra e Coimbra, e apoia nove movimentos de cidadãos independentes em concelhos como Caldas da Rainha e Santiago do Cacém. A aposta em figuras de relevo nacional para disputar câmaras estratégicas é outra vertente central da sua tática. Nomes como a ex-ministra Alexandra Leitão para Lisboa, o ex-ministro Manuel Pizarro para o Porto, a ex-ministra Ana Mendes Godinho para Sintra e o ex-ministro Carlos Zorrinho para Évora demonstram a intenção de capitalizar a experiência governativa dos seus quadros para conquistar ou manter autarquias de grande visibilidade.
André Rijo sublinha que estas são “apostas fortes” com “pessoas que saíram de ministérios e que já deram provas da sua capacidade política”.
Esta abordagem visa não só defender o seu poder local, mas também ganhar novo fôlego político a partir dos territórios, num teste à liderança de José Luís Carneiro.