Esta fórmula repete-se em Ponta Delgada e Albufeira.
Por outro lado, em Sintra e Faro, o PAN coliga-se com partidos de direita como o PSD e a Iniciativa Liberal, e no caso de Faro, a aliança inclui também o CDS-PP, um partido com posições antagónicas ao PAN em temas identitários como as touradas.
Esta flexibilidade tem gerado críticas internas, com mais de 100 militantes a assinarem uma carta aberta que denuncia a “ausência de uma estratégia coerente” e “coligações avulsas, sem critérios ideologicamente compreensíveis”. A líder do partido, Inês de Sousa Real, defendeu a estratégia, sublinhando a importância de dialogar com diferentes forças e de não ignorar as “dinâmicas locais, que são sempre muito particulares”.
O partido avança com listas próprias principalmente no norte do país, em concelhos como Gondomar, Valongo e Maia, e também na Madeira.