Das seis câmaras lideradas pelos centristas, três enfrentam a saída dos atuais presidentes por limitação de mandatos: Velas (Açores), Vale de Cambra e Albergaria-a-Velha (Aveiro).
Para estes concelhos, Nuno Melo assegurou que o partido apresentará “candidatos com enorme experiência política, muito reconhecidos pelas populações”.
Em Ponte de Lima, Santana e Oliveira do Bairro, os atuais autarcas recandidatam-se.
Para além da defesa dos seus bastiões, o CDS-PP avança com candidaturas próprias em praças importantes como Viseu, com o antigo deputado Hélder Amaral, e Vila Franca de Xira, com o líder parlamentar Paulo Núncio.
A negociação de coligações revelou-se complexa em alguns municípios, como Lisboa, onde a inclusão da Iniciativa Liberal na aliança de apoio a Carlos Moedas obrigou a um reajuste de lugares, refletindo os novos equilíbrios no espaço político da direita.
Em 2021, o partido conseguiu a vice-presidência da capital, mas o novo acordo atribui-lhe o quinto e sétimo lugares na lista para o executivo.
O partido integra ainda dezenas de outras coligações com o PSD em todo o país, procurando afirmar-se como um parceiro indispensável na construção de maiorias autárquicas à direita.