A campanha tem sido marcada por uma crescente tensão política.
Alexandra Leitão acusa o incumbente de fazer “um ataque de caráter para tirar o foco do que está mal na cidade”, centrando as suas prioridades na habitação e na segurança. Por seu lado, o campo socialista enfrenta os seus próprios desafios internos, com a decisão de Leitão de vetar a inclusão de Pedro Costa, filho do antigo primeiro-ministro António Costa e ex-presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique, na sua lista de vereadores. A decisão foi vista em alguns setores do PS como um “ajuste de contas” e gerou polémica.
No campo do PSD, a gestão das listas às juntas de freguesia também revela tensões, com o polémico presidente da concelhia, Luís Newton, acusado no processo Tutti-Frutti, a manter uma influência considerável na escolha de candidatos, apesar de Carlos Moedas já ter vetado um dos nomes por ele indicados. A corrida em Lisboa espelha, assim, não só um confronto de visões para a capital, mas também as complexas dinâmicas internas dos principais partidos e das suas coligações.