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Política August 5, 2025

Candidatura de Diogo Pacheco de Amorim (Chega) a Melgaço

A candidatura de Diogo Pacheco de Amorim, deputado e vice-presidente da Assembleia da República, à Câmara Municipal de Melgaço representa um movimento estratégico significativo do partido Chega para as eleições autárquicas de 12 de outubro. A escolha de uma figura de proa da política nacional para concorrer a um município do Alto Minho sinaliza a aposta do partido em utilizar os seus quadros mais visíveis para reforçar a sua implantação local e disputar poder em territórios tradicionalmente dominados por outras forças políticas. O anúncio oficial descreve Pacheco de Amorim, de 76 anos, como um “político de direita e com visão de futuro, sempre com muitas ligações ao alto Minho”, destacando a sua “nobreza e sabedoria fora de série”. O objetivo declarado da candidatura é claro: “retirar o socialismo da câmara de Melgaço”.

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Esta candidatura insere-se na estratégia mais ampla do Chega de ter todos os seus deputados a encabeçar listas nas autárquicas, seja para executivos ou assembleias municipais, numa tentativa de capitalizar o seu crescimento a nível nacional e convertê-lo em poder autárquico.

A decisão de colocar uma figura com um cargo institucional tão relevante como o de vice-presidente do parlamento a disputar uma câmara municipal pequena é invulgar e sublinha a importância que o partido atribui a estas eleições como um teste à sua capacidade de se afirmar como uma força política com raízes no território e não apenas com expressão nacional.

ai briefingEm resumo
A candidatura do vice-presidente da Assembleia da República, Diogo Pacheco de Amorim, a Melgaço pelo Chega é um exemplo claro da estratégia do partido de usar figuras nacionais proeminentes para penetrar no poder local e desafiar a hegemonia dos partidos tradicionais em todo o país.

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