A saída do atual presidente, Basílio Horta (PS), por limitação de mandatos, abre a corrida e intensifica a competição entre as principais forças políticas, que apresentam candidatos de peso e alianças estratégicas para tentar conquistar a segunda maior autarquia do país. O Partido Socialista aposta na ex-ministra Ana Mendes Godinho para suceder a Horta, numa candidatura que, para já, conta com o apoio do Livre.
À direita, a coligação que suporta Carlos Moedas em Lisboa replica-se em Sintra, com o PSD e a Iniciativa Liberal a apoiarem o candidato Marco Almeida, numa aliança que também integra o PAN.
O Chega, por sua vez, avança com uma candidatura própria liderada pela deputada e presidente da juventude do partido, Rita Matias, inserida na sua estratégia de forte implantação nacional.
O espectro político mais à direita conta ainda com outra aliança, formada pelo CDS-PP, PPM e ADN, que se apresentam coligados.
Esta multiplicidade de candidaturas e coligações transforma Sintra num verdadeiro laboratório político, onde se testarão as forças relativas dos partidos e a capacidade de mobilização das diferentes alianças. A disputa promete ser renhida, com o resultado a depender da capacidade de cada bloco para atrair o voto dos sintrenses num contexto de grande oferta eleitoral e sem a presença de um incumbente a recandidatar-se.