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Política August 6, 2025

Candidatura de Alexandra Leitão e a unificação da esquerda em Lisboa

A candidatura da socialista Alexandra Leitão à Câmara Municipal de Lisboa, apoiada por uma coligação que une PS, Livre, BE e PAN, marca uma tentativa de unificar a esquerda para reconquistar a capital.

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A definição da equipa e a ausência de figuras como Pedro Costa geram debate interno, enquanto a campanha se foca em temas como habitação e segurança.

A coligação “Viver Lisboa” representa um esforço significativo para consolidar um bloco progressista capaz de desafiar a atual governação de Carlos Moedas.

A lista para a vereação é encabeçada por Alexandra Leitão, seguida por nomes como Sérgio Cintra, antigo presidente da Gebalis, e inclui representantes de todos os partidos coligados, como Carlos Teixeira (Livre), Carolina Serrão (BE) e António Morgado (PAN). Para a Assembleia Municipal, o nome escolhido para a presidência é André Moz Caldas, ex-secretário de Estado, com Miguel Coelho, atual presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, a ocupar o segundo lugar. Contudo, a formação da equipa não foi isenta de controvérsia. A decisão de Alexandra Leitão de vetar o nome de Pedro Costa, filho do antigo primeiro-ministro António Costa e recém-eleito secretário nacional do PS, da lista à vereação, foi vista em alguns setores socialistas como um “ajuste de contas” e uma escolha baseada em “critérios pessoais numa escolha que devia ser meramente política”. Esta tensão interna revela os desafios de equilibrar as diferentes sensibilidades dentro do PS e da própria coligação, podendo impactar a coesão da campanha. A estratégia da coligação passa por se apresentar como uma alternativa unida, focada nos problemas da cidade, mas terá de gerir as dinâmicas internas para projetar uma imagem de estabilidade e força.

ai briefingEm resumo
A coligação liderada por Alexandra Leitão constitui a mais forte aposta da esquerda para recuperar a Câmara de Lisboa, unindo várias forças políticas. No entanto, o sucesso da candidatura dependerá não só da sua capacidade de apresentar propostas concretas para os problemas da cidade, mas também de gerir as tensões internas, como a exclusão de Pedro Costa, que podem fragilizar a sua mensagem de unidade.

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