A definição da equipa e a ausência de figuras como Pedro Costa geram debate interno, enquanto a campanha se foca em temas como habitação e segurança.
A coligação “Viver Lisboa” representa um esforço significativo para consolidar um bloco progressista capaz de desafiar a atual governação de Carlos Moedas.
A lista para a vereação é encabeçada por Alexandra Leitão, seguida por nomes como Sérgio Cintra, antigo presidente da Gebalis, e inclui representantes de todos os partidos coligados, como Carlos Teixeira (Livre), Carolina Serrão (BE) e António Morgado (PAN). Para a Assembleia Municipal, o nome escolhido para a presidência é André Moz Caldas, ex-secretário de Estado, com Miguel Coelho, atual presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, a ocupar o segundo lugar. Contudo, a formação da equipa não foi isenta de controvérsia. A decisão de Alexandra Leitão de vetar o nome de Pedro Costa, filho do antigo primeiro-ministro António Costa e recém-eleito secretário nacional do PS, da lista à vereação, foi vista em alguns setores socialistas como um “ajuste de contas” e uma escolha baseada em “critérios pessoais numa escolha que devia ser meramente política”. Esta tensão interna revela os desafios de equilibrar as diferentes sensibilidades dentro do PS e da própria coligação, podendo impactar a coesão da campanha. A estratégia da coligação passa por se apresentar como uma alternativa unida, focada nos problemas da cidade, mas terá de gerir as dinâmicas internas para projetar uma imagem de estabilidade e força.