A apresentação de candidaturas por parte da CDU, Iniciativa Liberal e PAN, aliada a um conflito na coligação de direita (PSD/CDS), desenha uma das disputas mais imprevisíveis do concelho.
A CDU anunciou seis novos candidatos às freguesias, destacando a diversidade de perfis e a sua “ligação profunda à realidade concreta das populações”.
A Iniciativa Liberal, por sua vez, arrancou a sua campanha em Joane, com o líder local e candidato à câmara, Paulo Ricardo Lopes, a afirmar que a escolha do local foi estratégica para se apresentar como “uma verdadeira alternativa” ao socialismo.
Já o PAN, através da candidata Sandra Pimenta, critica a “propaganda ambientalista” do executivo e propõe a criação de um Centro de Interpretação e Educação Ambiental, apontando para as “rotundas sem vida e áridas” como exemplo da má gestão. O Chega também se movimenta, tendo apresentado uma equipa de 15 mandatários para diversas áreas, demonstrando um esforço de organização.
O ponto mais crítico, no entanto, reside na coligação “Mais Ação Mais Famalicão” (PSD/CDS).
Segundo fontes partidárias, o recandidato à presidência, Mário Passos, escolheu a lista de vereadores sem consultar a comissão política concelhia do PSD, liderada pela sua opositora interna, Sofia Fernandes.
Esta decisão unilateral evidencia uma “guerra surda” dentro do partido no poder, que pode ter consequências eleitorais significativas.