A aliança, denominada “Almada em Comum”, apresenta-se como uma “candidatura alternativa, progressista e ecológica”. A formação desta coligação em Almada insere-se numa estratégia mais ampla de convergência à esquerda, visível em vários municípios do país para as eleições de outubro. O objetivo é unir forças para apresentar um projeto político coeso, capaz de responder aos desafios locais e de se afirmar como uma alternativa às forças políticas mais tradicionais. A candidatura conjunta em Almada é classificada pelos próprios partidos como um projeto que procura ser uma “alternativa, progressista e ecológica”.
Este movimento reflete a crescente tendência de cooperação entre o BE e o Livre, que, apesar de terem identidades distintas, encontram pontos de convergência programática em áreas como o ambiente, os direitos sociais e a transparência na governação local. A união em Almada é particularmente relevante, dado o peso demográfico e político do concelho na Área Metropolitana de Lisboa.
A coligação procurará capitalizar o eleitorado de ambos os partidos, que partilham preocupações comuns sobre o desenvolvimento urbano, a mobilidade sustentável e a participação cívica.
O sucesso desta aliança poderá servir de modelo para futuras colaborações entre as duas forças políticas noutros contextos eleitorais, reforçando a ideia de que a união à esquerda é um caminho viável para aumentar a sua representatividade e influência no poder local.