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Política August 6, 2025

Estratégia de coligações à esquerda molda o cenário para as autárquicas

As eleições autárquicas de 2025 são marcadas por uma clara tendência de formação de coligações à esquerda, com o Livre a assumir um papel central como agregador. O partido, que hoje conta com seis deputados, avançou com cerca de quarenta candidaturas, a maioria em aliança com outros partidos como o PS, BE e PAN, numa estratégia para aumentar a sua implantação local e “travar a ascensão da extrema-direita”.

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Esta mudança de paradigma é visível em municípios chave.

Em Lisboa, o Livre junta-se ao PS, BE e PAN no apoio à socialista Alexandra Leitão. Em Almada, coliga-se com o Bloco de Esquerda na plataforma “Almada em Comum”. Na Póvoa de Varzim, integra a “Aliança Poveira” com o PS e o PAN. Esta dinâmica de convergência reflete uma nova fase na política autárquica à esquerda, contrastando com a fragmentação de eleições anteriores. Rui Tavares, porta-voz do Livre, destacou que “há uma mudança muito real na política autárquica à esquerda”, impulsionada pela necessidade de combater “uma direita que está em radicalização”.

O PS, por sua vez, embora se apresente maioritariamente sozinho, lidera 13 coligações e apoia nove movimentos independentes, procurando manter-se como o principal partido autárquico.

O objetivo comum parece ser a otimização de recursos e a concentração de votos para maximizar a representação em câmaras e assembleias municipais, apresentando frentes unidas em territórios onde a disputa com a direita é mais acirrada.

ai briefingEm resumo
A estratégia de coligações à esquerda, com o Livre a desempenhar um papel de charneira, é uma das principais tendências das autárquicas de 2025. Esta tática de união visa não só reforçar a presença destes partidos no poder local, mas também criar uma barreira eficaz contra o avanço da extrema-direita, reconfigurando o mapa político municipal.

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