A corrida eleitoral opõe o atual presidente, Vítor Marques, eleito pelo movimento independente “Vamos Mudar” e agora apoiado pelo PS, a uma diversidade de forças políticas que procuram capitalizar o descontentamento e apresentar alternativas.
A Aliança Democrática (AD), composta por PSD e CDS-PP, aposta em Hugo Oliveira, que pretende criar um gabinete de apoio às freguesias e uma “equipa coesa”. A Iniciativa Liberal (IL) avança com Carlota Oliveira, socióloga de 35 anos, que foca a sua campanha na manutenção do Hospital do Oeste, no aumento da segurança com a criação de uma Polícia Municipal e em soluções para a habitação.
O Chega apresenta Luís Filipe Gomes, que concorre como independente na lista do partido.
A esquerda apresenta-se também dividida, com candidaturas da CDU (Duarte Raposo), do Bloco de Esquerda (Carlos Ubaldo) e do Livre (João Arroz). Esta multiplicidade de candidatos surge após as eleições de 2021, em que o movimento independente de Vítor Marques quebrou a hegemonia de décadas do PSD, obtendo 40,70% dos votos e três mandatos, contra os três do PSD (34,71%) e um do PS (11,14%).
O atual acordo de cooperação entre o “Vamos Mudar” e o PS procura consolidar uma maioria, enquanto os restantes partidos tentam ganhar espaço num eleitorado que se mostrou aberto à mudança.