Ex-socialista Eduardo Gonçalves é o candidato do Chega em Caminha
A candidatura de Eduardo Gonçalves pelo Chega à Câmara Municipal de Caminha exemplifica a estratégia do partido de recrutar figuras com experiência autárquica de outras forças políticas, neste caso do PS. O candidato, que presidiu à Junta de Freguesia de Caminha entre 2006 e 2013 eleito pelos socialistas, centra a sua campanha em projetos de infraestruturas que considera cruciais para o desenvolvimento do concelho. A principal bandeira da sua candidatura é a construção de uma ponte internacional sobre o rio Minho, uma vez que, segundo Gonçalves, Caminha é "o único concelho do distrito sem uma ligação direta à Galiza".
Considera esta obra "fundamental para dinamizar o comércio, o turismo e a mobilidade".
Outra prioridade absoluta é a criação de uma "zona industrial real e funcional" para atrair empresas e criar emprego qualificado.
O candidato critica a "estagnação prolongada" do município, que atribui a "décadas de gestão ineficaz", e aponta falhas em áreas como o turismo, a habitação e o ordenamento do território, classificando o atual Plano Diretor Municipal como "altamente castrador para famílias e empresas".
A sua candidatura visa apresentar uma alternativa baseada em "ambição estratégica e liderança competente" para superar os bloqueios ao desenvolvimento local.
Em resumoEm Caminha, o Chega aposta num ex-autarca do PS, Eduardo Gonçalves, para liderar a sua candidatura, focando-se em propostas de grande impacto infraestrutural, como a ponte para a Galiza. A estratégia passa por capitalizar o descontentamento local com a gestão incumbente e apresentar-se como uma força capaz de concretizar projetos estruturantes para o futuro do concelho.
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