A decisão judicial obrigou o PS a uma substituição na sua lista a poucas semanas das eleições.
A inelegibilidade de Amândio Nunes, que exercia o cargo de Coordenador Municipal de Proteção Civil, foi confirmada pelo TC por este não ter suspendido as suas funções públicas no momento de aceitar a candidatura, conforme exige a lei eleitoral.
O mesmo recurso contestava a elegibilidade de Sónia Mexia, número dois da lista, mas o tribunal considerou-a elegível.
A coligação PSD/CDS reagiu à decisão, considerando-a uma “evidência da falta de rigor e de capacidade organizativa do PS”.
O seu candidato, José Augusto Alves, acusou os socialistas de tentarem “manter Amândio Nunes na lista enganando os albicastrenses” com “desculpas esfarrapadas”. Por sua vez, a concelhia do PS de Castelo Branco afirmou respeitar a decisão soberana do TC, mas justificou a manutenção de Amândio Nunes em funções com a necessidade de garantir a segurança da população durante um período de incêndios que ameaçavam o concelho. O partido declarou que a prioridade foi a “segurança da população” e que não se arrepende da escolha feita.
Com o afastamento de Amândio Nunes, o nome mais apontado para o substituir na lista socialista é o de Christelle Domingos, atual diretora executiva da InovCluster, que ocupa o quarto lugar na lista original.