Calculado pela organização Global Footprint Network, este dia simbólico marca a entrada numa "dívida ecológica", onde o consumo excede a biocapacidade do planeta. A antecipação da data reflete uma pressão crescente sobre os sistemas naturais, impulsionada pela emissão excessiva de dióxido de carbono, uso insustentável de água doce, desflorestação e sobrepesca. Segundo a associação ambientalista Zero, embora a data tenha permanecido relativamente estável nos últimos 15 anos, "a pressão sobre o planeta continua a aumentar devido à acumulação de danos". A organização adverte que este excesso não só causa perda de biodiversidade e intensifica eventos climáticos extremos, mas também alimenta a instabilidade económica, a insegurança alimentar e os conflitos. A nível nacional, a situação é ainda mais crítica: se toda a população mundial consumisse ao ritmo de Portugal, o dia da sobrecarga teria sido a 5 de maio. Para reverter esta tendência, são propostas soluções como a implementação de um "Green New Deal", a aplicação de uma taxa sobre as emissões de carbono e a redução do consumo de carne, que poderiam adiar significativamente a data. A Zero defende a transição para uma "economia do bem-estar", que priorize a saúde ecológica e a equidade social em detrimento do crescimento do PIB, garantindo que os direitos das gerações futuras sejam integrados nas decisões políticas atuais.
Dia da Sobrecarga da Terra: Humanidade Esgota Recursos Anuais Mais Cedo do que Nunca
A humanidade esgotou os recursos naturais que o planeta consegue regenerar num ano, atingindo o Dia da Sobrecarga da Terra na passada quinta-feira, 24 de julho. Este marco, que chega uma semana mais cedo que no ano anterior, assinala que a procura por recursos naturais está 1,8 vezes acima da capacidade de regeneração dos ecossistemas.



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