A teoria estabelecida defende que o impacto de Theia com a Terra gerou os fragmentos que formaram a Lua. A nova hipótese acrescenta um detalhe crucial: Theia não se teria formado perto da Terra, mas sim na região exterior do Sistema Solar, onde a água era abundante. Como tal, este corpo rochoso seria rico em água e elementos químicos essenciais, como o carbono, à semelhança das luas de Júpiter. Esta teoria, suportada por modelos de formação do Sistema Solar, oferece uma explicação para o grande reservatório de água existente no manto terrestre, algo que a teoria tradicional, baseada na entrega de água por cometas e asteroides, não conseguia justificar de forma completa. Segundo Pedro Machado, este trabalho apresenta "um caminho novo para entender a evolução da Terra" e como os componentes necessários para a vida aqui chegaram.
Nova Teoria Portuguesa Sugere que Colisão que Criou a Lua Trouxe Água à Terra
Uma nova teoria proposta por investigadores, incluindo o astrofísico português Pedro Machado, sugere que a água e os componentes essenciais à vida na Terra podem ter sido entregues pelo mesmo corpo rochoso que deu origem à Lua. O estudo, publicado na revista científica *Icarus*, defende que Theia, o protoplaneta que colidiu com a Terra primitiva, era um "mundo oceânico" formado na vizinhança de Júpiter, alterando a compreensão sobre a origem da habitabilidade do nosso planeta.



Artigos
4Ciência e Tecnologia
Ver mais
A 3ª edição do “WAVES – Workshop on Advanced Vehicles for Exploration of the Seas”, realizou-se sob o tema “O uso de tecnologia na previsão e mitigação de riscos ambientais marinhos”. O evento teve como objectivo aproximar a comunidade científica e empresarial dos Açores das oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias. Organizado pela Universidade dos Açores […]

QUEIXA Pelo menos duas produtoras de conteúdos para adultos deram entrada com processos contra a gigante tecnológica.

Portugal não precisa de mais planos digitais nem de slogans sobre “modernização”. Precisa de disciplina, liderança e coragem para dizer não a soluções frágeis e sim à qualidade e ao valor.

O perigo não está nas máquinas – está em nós. O risco não é sermos substituídos por robôs, mas tornarmo-nos previsíveis o suficiente para que a substituição seja possível.




