A hipótese, publicada na revista científica Icarus e coassinada pelo astrofísico português Pedro Machado, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, baseia-se em modelos de formação e evolução do Sistema Solar. A teoria dominante sustenta que a Lua se formou a partir dos fragmentos resultantes do impacto de um protoplaneta do tamanho de Marte, chamado Theia, com a Terra. O novo estudo acrescenta uma camada crucial a este evento: Theia não seria um corpo rochoso seco, mas sim um planeta com uma "grande quantidade de água" e elementos químicos essenciais, como o carbono. Os investigadores defendem que Theia se terá formado na vizinhança de Júpiter, uma região do Sistema Solar onde a formação de corpos ricos em água é mais provável, à semelhança de luas como Europa. Segundo Pedro Machado, a probabilidade desta origem é "altíssima". Esta teoria fornece uma explicação mais consistente para o grande reservatório de água existente no manto terrestre, algo que a hipótese do transporte de água por cometas ou pequenos asteroides dificilmente consegue justificar na sua totalidade. O impacto de Theia teria, assim, sido o evento cataclísmico que não só deu origem ao nosso satélite natural, mas também semeou a Terra com os ingredientes fundamentais para a sua habitabilidade.
Nova teoria sugere que a colisão que formou a Lua trouxe a água à Terra
Uma investigação com participação portuguesa propõe que Theia, o corpo rochoso cuja colisão com a Terra primitiva deu origem à Lua, era um "mundo oceânico". Esta teoria oferece uma nova e robusta explicação para a presença de água e dos componentes essenciais à vida no nosso planeta, desafiando modelos anteriores.



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