Durante uma entrevista recente, Sam Altman revelou o seu espanto com as capacidades do novo modelo, afirmando sentir-se "inútil" após o GPT-5 ter respondido de forma "imediata e perfeita" a uma questão complexa que ele próprio não compreendia. Esta demonstração de poder levou-o a uma reflexão profunda sobre o impacto da tecnologia que a sua equipa está a criar. "Há estes momentos na história da ciência em que tens um grupo de cientistas a olharem para a sua criação e dizem apenas: ‘O que é que fizemos? Talvez seja bom, talvez seja mau, mas o que é que fomos fazer?’", notou Altman, evocando os cientistas do Projeto Manhattan. Embora considere que a IA trará benefícios, reconhece que "há claramente riscos reais". As informações que circulam sugerem que o GPT-5 terá um desempenho excecional em programação e poderá ser lançado em variantes "mini" e "nano", unificando as linhas de desenvolvimento da OpenAI. A expectativa no setor tecnológico é enorme, mas as palavras do próprio CEO alimentam um debate crescente sobre a necessidade de cautela e regulação face a uma tecnologia cujo potencial parece assustar até os seus criadores.
