A inovação, liderada por Yan Fossat da Klick Labs, foi apresentada numa conferência na Fundação Champalimaud, em Lisboa. O sistema funciona de forma simples: o utilizador fornece dados como género, idade, altura e peso, e depois pronuncia uma frase curta para o telemóvel. A aplicação analisa as características da voz, que são alteradas pela doença de forma impercetível para o ouvido humano, e calcula a probabilidade de ter diabetes. A base científica reside no facto de a diabetes, tal como outras doenças, danificar o organismo, incluindo as cordas vocais. O modelo de IA foi treinado e validado com vozes de populações diversas no Canadá, Índia e Estados Unidos, demonstrando ser universal. A equipa de investigação já publicou estudos que confirmam a eficácia da tecnologia para detetar hipertensão e até a ovulação em mulheres, e está a explorar a sua aplicação a doenças oncológicas e infecciosas. Embora ainda em fase de investigação e aguardando regulamentação, a tecnologia poderá, no futuro, democratizar os cuidados de saúde, permitindo a deteção de várias doenças com uma simples chamada telefónica.
Aplicação de IA deteta diabetes tipo 2 através da voz com elevada precisão
Investigadores desenvolveram uma aplicação que utiliza inteligência artificial para calcular o risco de uma pessoa ter diabetes tipo 2 através da análise da sua voz. A tecnologia, que demonstrou uma fiabilidade de 89% em mulheres e 86% em homens, promete ser uma ferramenta de rastreio não invasiva, rápida e acessível para uma das doenças crónicas mais prevalentes no mundo.



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A grande presença de plásticos persistentes no meio marinho causa impactos preocupantes nos organismos, nos ecossistemas e na nossa saúde. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente estima que, a cada ano, entre 19 e 23 milhões de toneladas de resíduos plásticos são despejados nos meios aquáticos. Estima-se que 20% do plástico acumulado […] O conteúdo Soluções inovadoras para combater a acumulação de plásticos no meio marinho aparece primeiro em Revista do Setor Agrário.

A medida propõe que os utilizadores melhorem a experiência de utilização sem recorrer a hashtags genéricas.

César Teixeira, Joel Arrais e Marco Simões Um grupo de investigadores do Departamento de Engenharia Informática (DEI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) integra o consórcio europeu CHAFT – Monitorização domiciliária para identificar riscos de deficiência auditiva causada pela cisplatina, financiado pelo programa EU-INTERREG-SUDOE. Coordenado pelo Centro Hospitalar Universitário de […]


