Em experiências com ratos, as infeções respiratórias desencadearam o despertar de células cancerígenas latentes, resultando numa expansão massiva de células metastáticas em poucos dias e no aparecimento de lesões em duas semanas. As análises moleculares identificaram a interleucina-6 (IL-6), uma proteína libertada pelas células imunitárias em resposta a infeções, como o principal impulsionador deste processo.

A análise de bases de dados de doentes humanos corroborou estas descobertas, mostrando uma associação entre a infeção por SARS-CoV-2 e um maior risco de morte relacionada com o cancro e de doença metastática pulmonar.