Os investigadores apontam como causas o aumento da exploração madeireira, incêndios, tempestades, pragas, a redução da reflorestação e o impacto das ondas de calor e secas na produtividade das árvores.
Estudo alerta: florestas da Europa perdem capacidade de absorver carbono
Um novo estudo publicado na revista Nature revela que a capacidade das florestas da União Europeia (UE) de absorver dióxido de carbono (CO₂) diminuiu cerca de um terço numa década. Entre 2020 e 2022, as florestas europeias absorveram 332 milhões de toneladas de CO₂ equivalente por ano, uma queda significativa em relação à média de 457 milhões de toneladas anuais entre 2010 e 2014.



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Após anos marcados por marchas climáticas, promessas de neutralidade carbónica e alertas científicos, a atenção pública parece ter perdido o foco destas questões. As crises sucedem-se — guerras, inflação, desigualdades — e o futuro climático, embora mais incerto do que nunca, já não ocupa o topo das preocupações mundiais. O Forest Stewardship Council (FSC) confirmou, […] O conteúdo Clima deixa de ser prioridade global em 2025 aparece primeiro em Revista Líder.

O setor da aviação global deverá crescer significativamente nas próximas décadas, levando a um aumento correspondente nas suas emissões de carbono, o que tem levado a aviação a enfrentar uma pressão significativa, cada vez maior, para reduzir drasticamente a sua pegada de carbono.Prevê-se que a aviação cresça significativamente nas próximas décadas.Embora melhorias na eficiência e mudanças operacionais possam ajudar, elas são insuficientes para atender às ambiciosas metas de descarbonização estabelecidas por organismos internacionais. Conversão de resíduos sólidos urbanos em combustível sustentável para a aviação Como se sabe, o combustível tradicional para aviões, derivado de fontes fósseis, liberta quantidades substanciais de gases de efeito estufa durante a combustão, o que tem levado ao estabelecimento de metas por parte de organizações internacionais.A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) visa emissões líquidas de carbono zero até 2050.Ainda que aviões elétricos e movidos a hidrogénio estejam no horizonte para rotas mais curtas, a solução imediata e mais promissora para voos de longo curso reside firmemente nos Combustíveis Sustentáveis para a Aviação (SAF).Artigo relacionadoCientistas avaliaram a contribuição da aviação particular no aumento de dióxido de carbono na atmosfera A indústria da aviação e os decisores políticos defendem que os Combustíveis Sustentáveis para a Aviação (SAF), combustível alternativo para aviões que reduz as emissões de carbono, como um dos principais pilares para tornar a indústria da aviação sustentável.A conversão de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) em Combustível Sustentável para a Aviação (SAF) oferece um caminho atraente para alinhar as metas de cidades com desperdício zero e as metas da aviação que pretende ser neutra em carbono.Esta conversão é possível graças a uma tecnologia engenhosa, denominada pirólise, que transforma tudo, desde resíduos agrícolas a resíduos sólidos urbanos e plásticos, em combustível de aviação de alta qualidade.Conceito de descarbonização na aviação, biocombustível.Um estudo recente publicado no Nature Sustainability avalia os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) como matéria-prima para a produção de Combustível Sustentável para a Aviação (SAF), por meio de dados de gaseificação em escala industrial e um método de síntese Fischer-Tropsch.Considera-se que os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) são a parte orgânica e não reciclável dos resíduos domésticos. À medida que estes resíduos continuam a crescer e o descarte sustentável continua a ser um desafio, a utilização dos RSU nos SAF só beneficia o ambiente.A avaliação realizada no estudo indica que o SAF à base de RSU pode reduzir a intensidade dos gases de efeito estufa em 80-90% em comparação com o combustível de aviação convencional, sendo a gaseificação o principal desafio técnico.Também foi demonstrado que a incorporação de hidrogénio verde aumenta ainda mais a mitigação, permitindo uma redução de mais de 170 kg de CO2 por tonelada de RSU processado.No estudo projetou-se que, globalmente, a produção de SAF à base de RSU poderia exceder 50 Mt/ano, oferecendo uma redução nas emissões de gases de efeito estufa da aviação.Na Europa, a capacidade estimada de 5,4 Mt/ano de SAF deste estudo excede a exigência de mistura da União Europeia e está em conformidade com a restrição a matérias-primas não alimentares e não destinadas à alimentação animal.Porque o SAF ainda não é utilizado universalmente?O preço do SAF é atualmente uma grande barreira para a sua adoção generalizada.A adoção do SAF na aviação permanece abaixo de 1% devido ao alto custo.O SAF é significativamente mais caro do que o combustível convencional para aviões, custando frequentemente duas a cinco vezes mais. Este custo elevado deve-se principalmente à escala de produção limitada, ao custo das matérias-primas sustentáveis e à natureza intensiva em capital das tecnologias de produção. No entanto, à medida que a produção aumenta, as novas tecnologias tornam-se mais eficientes e os incentivos governamentais para a produção e utilização do SAF são implementados, espera-se que os preços diminuam. Novos testes na utilização do SAF também mostraram redução na formação de cristais de gelo nos rastos de condensação.A análise económica indica que a utilização de SAF para cumprir as metas do Esquema de Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional (CORSIA) pode levar a economias substanciais, especialmente quando existem subsídios disponíveis.Embora os voos comerciais atualmente utilizem misturas de SAF com combustível convencional para aviões (normalmente até 50%), voos de teste recentes demonstraram com sucesso a capacidade das aeronaves comerciais de voar com 100% de SAF.Esses testes inovadores mostraram não apenas um desempenho comparável ao combustível tradicional para aviões, mas também reduções significativas nas emissões de partículas de fuligem e na formação de cristais de gelo nos rastos de condensação, reforçando ainda mais os benefícios ambientais do SAF. A indústria está a trabalhar ativamente para obter a certificação para proporções de mistura mais elevadas, abrindo caminho para um futuro em que os aviões voem rotineiramente com SAF não misturado.Referência da notíciaJingran Zhang et al., “Powering air travel with jet fuel derived from municipal solid waste”, Nature Sustainability, published: 03 November 2025.

Jornal Mais Ribatejo A inovação e a tecnologia ao serviço da floresta vão estar em destaque em Abrantes no próximo dia 28 de novembro, com a realização da 4.ª Feira Tecnológica Florestal, subordinada ao tema “A Robótica ao serviço da Floresta”. A iniciativa decorre na Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes (EPDRA), em Mouriscas, e insere-se no […] O conteúdo Abrantes recebe Feira Tecnológica Florestal dedicada à robótica ao serviço da floresta aparece primeiro em Mais Ribatejo.

Mais de 45% das Reservas da Biosfera situam-se em santuários de biodiversidade, concentrando mais de 1200 áreas legalmente protegidas e funcionando como redes de conectividade ecológica e cultural.






