Segundo o investigador, o ferro é “um metal abundante, sustentável e biocompatível, com potencial para reduzir significativamente os riscos para os pacientes e melhorar a qualidade das imagens”.
O gadolínio, atualmente em uso, pode acumular-se em certos tecidos do corpo, levantando preocupações de segurança a longo prazo, especialmente para doentes que necessitam de exames repetidos.
A nova abordagem visa contornar este problema, utilizando um elemento natural do corpo humano.
O projeto, integrado no “PRR-Produtech R3” e a ser desenvolvido no Centro de Química de Coimbra (CQC), contará com uma colaboração de dois anos com a equipa do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) em Orleães, França, sob a orientação da investigadora Eva Tóth. Para Rafael Aroso, este reconhecimento europeu não só valida a importância da sua linha de investigação, como também “reforça o papel de liderança da FCTUC e do CQC na investigação de soluções inovadoras e sustentáveis na área da saúde”.
A investigação representa um passo importante para uma imagiologia oncológica mais segura e acessível.