O projeto, intitulado “Interrogation of the immune-microenvironment of T-cell malignancies” (ImmuneT-ME), visa melhorar o diagnóstico, prognóstico e tratamento deste tipo raro de linfoma, que afeta as células T do sistema imunitário.
A equipa de investigação explicou que, devido à raridade e heterogeneidade da doença, “as abordagens terapêuticas existentes revelam-se frequentemente inadequadas, não permitindo o controlo da doença a longo prazo”.
Liderado pela Universidade de Leipzig, na Alemanha, e com uma duração prevista até abril de 2028, o projeto pretende identificar e validar novos biomarcadores e alvos terapêuticos no microambiente tumoral. O objetivo final é desenvolver estratégias baseadas na medicina de precisão, adaptadas às características de cada doente. Em Portugal, a investigação é dirigida por Ana Bela Sarmento Ribeiro, docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), e conta com a colaboração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra e do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa. A equipa portuguesa será responsável pela validação, em amostras de doentes, dos biomarcadores identificados pelos parceiros do consórcio, bem como pelo desenvolvimento de metodologias aplicáveis à prática clínica. Financiado pela Parceria Europeia para a Medicina Personalizada (EP PerMed), o projeto reúne uma equipa multidisciplinar de sete instituições de seis países, representando uma “oportunidade única” para o estudo aprofundado destas doenças complexas.













