A declaração gerou um misto de entusiasmo e apreensão na comunidade tecnológica, sinalizando um salto quântico nas capacidades da inteligência artificial.
Numa entrevista recente, Sam Altman revelou o seu espanto com o ritmo de progresso do GPT-5, admitindo sentir-se assustado com as suas capacidades emergentes.
O CEO da OpenAI partilhou uma anedota em que o modelo de IA conseguiu responder a uma pergunta complexa que ele próprio não compreendeu, levando-o a uma reflexão profunda sobre o poder da tecnologia que está a ser criada.
A comparação com o Projeto Manhattan, o programa que desenvolveu as primeiras bombas atómicas, não foi casual.
Altman evocou o sentimento dos cientistas de 1945 ao testemunharem um poder de uma escala para além da humana, afirmando: “Penso que as pessoas que trabalham em Inteligência Artificial têm essa mesma sensação”. Embora acredite que a IA trará benefícios, Altman reconheceu que “há claramente riscos reais” associados a este avanço.
O lançamento do GPT-5, que poderá ocorrer já em agosto, promete unificar as capacidades dos modelos anteriores, como o GPT-4 e o o3, num único sistema multimodal mais poderoso e coerente.
Espera-se que o novo modelo tenha uma janela de contexto expandida e capacidades de autonomia, permitindo-lhe realizar tarefas digitais completas com mínima intervenção humana, funcionando como um verdadeiro agente inteligente.