A diretiva, emitida pelo administrador interino da NASA, Sean Duffy, sublinha que “é imperativo que a agência aja rapidamente”, refletindo a urgência geopolítica da missão.

O objetivo é assegurar a liderança dos Estados Unidos na exploração lunar antes dos seus rivais.

A instalação de uma fonte de energia fiável e contínua é considerada um passo fundamental para viabilizar futuras bases lunares tripuladas e missões de longa duração, servindo como um pilar para a colonização humana e a eventual exploração de Marte. A posse de um reator funcional na Lua poderia ter implicações estratégicas significativas, com alguns analistas a sugerirem que o primeiro país a alcançar este feito poderia declarar uma “zona de exclusão” em redor da sua instalação. Este programa, que remonta ao primeiro mandato de Donald Trump, visa não só o regresso de astronautas norte-americanos à Lua, mas também o estabelecimento de uma presença sustentada, um objetivo que depende criticamente de uma fonte de energia robusta e independente das condições solares.