A descoberta, publicada na revista da Royal Astronomical Society, destaca-se pela metodologia utilizada.
Os cientistas combinaram duas técnicas distintas: o fenómeno de “lente gravitacional”, onde a massa do buraco negro distorce a luz de objetos distantes, e a “cinemática estelar”, que estuda o movimento das estrelas na sua galáxia hospedeira.
Esta abordagem dupla conferiu uma confiança sem precedentes à medição.
O astrofísico Thomas Collett, da Universidade de Portsmouth, afirmou que “este é um dos 10 buracos negros mais massivos já descobertos e possivelmente o mais massivo”.
O que torna a descoberta particularmente interessante é que o buraco negro não estava a acumular material ativamente, o que significa que a sua deteção se baseou unicamente na sua imensa força gravitacional.
Este método permite detetar e medir a massa de buracos negros ultramassivos “escondidos” e “silenciosos” por todo o universo, ajudando os cientistas a compreender melhor a ligação entre estes gigantes cósmicos e as suas galáxias hospedeiras.














