Segundo os artigos, a investigação concluiu que garantir as quantidades naturais de lítio no cérebro pode não só prevenir como também reverter a condição. A proposta de utilizar uma dose baixa de lítio como estratégia terapêutica é particularmente relevante, uma vez que o lítio já é utilizado em psiquiatria em doses mais elevadas, mas com efeitos secundários significativos. A possibilidade de uma terapia de baixa dosagem, mais segura, representa uma esperança renovada para milhões de pessoas afetadas pela doença de Alzheimer em todo o mundo. A publicação na prestigiada revista ‘Nature’ confere um peso científico considerável a esta nova linha de investigação, que poderá transformar radicalmente a forma como a doença é compreendida e tratada no futuro, passando de uma condição inevitavelmente degenerativa para uma potencialmente tratável ou mesmo reversível através de uma intervenção relativamente simples.