Mais importante, os pacientes apresentaram ganhos médios de 50,26% na melhoria do estado funcional e na recuperação da autonomia para atividades diárias.

O programa incluía mobilização precoce após a cirurgia e um regime de exercícios respiratórios, aeróbios e de resistência, com acompanhamento semanal nos dois meses após a alta.

Uma componente inovadora foi a inclusão dos cuidadores no processo, uma abordagem validada por 42 especialistas de 20 países, que confirmaram a importância de integrar os familiares não só como prestadores de cuidados, mas também como beneficiários das intervenções. Num ano em que Portugal atingiu um recorde de 58 transplantes cardíacos, esta investigação sublinha o impacto positivo de programas de reabilitação bem estruturados na capacidade de autocuidado, na literacia em saúde e na adesão ao exercício físico, melhorando drasticamente a qualidade de vida dos transplantados.