A nova tecnologia utiliza a análise da respiração para distinguir entre pessoas saudáveis e doentes.

O procedimento consiste em o paciente respirar durante três minutos para uma máscara, semelhante às de oxigénio, que está ligada a um aparelho que recolhe as partículas expelidas.

Este sistema recolhe o perfil respiratório do paciente e, através de inteligência artificial, compara os dados com padrões previamente estabelecidos de pessoas saudáveis e de doentes com cancro.

Atualmente, o método já consegue distinguir entre os cancros do pulmão, pâncreas e ovários, três dos tipos mais agressivos e mortíferos, em grande parte devido à dificuldade de um diagnóstico precoce. Os investigadores sublinham que esta tecnologia se foca na triagem e deteção precoce, funcionando como um complemento e não como um substituto aos exames de diagnóstico tradicionais, como a tomografia.

O objetivo é fornecer uma ferramenta rápida e simples que possa ser usada em rastreios populacionais, permitindo identificar indivíduos que necessitam de uma investigação mais aprofundada e, assim, salvar vidas através da antecipação do diagnóstico.