A escolha da água como fluido foi deliberada, como explica o investigador Pedro Neto: "a água foi escolhida como fluido preferencial pela segurança que oferece, assim como pela sua baixa difusividade no material adjacente".

A equipa demonstrou que a elevada energia necessária para vaporizar a água não é um fator impeditivo para a criação de atuadores de alta performance.

A eficácia da tecnologia foi demonstrada com sucesso na integração destes músculos num robô quadrúpede e numa mão robótica biomimética, que se adapta ao contacto com o meio envolvente.

O potencial de aplicação é vasto, abrangendo domínios como a criação de robôs bioinspirados para monitorização de ecossistemas, o desenvolvimento de próteses, equipamentos de reabilitação e soluções para a indústria, como pinças robóticas capazes de manipular uma grande variedade de objetos.