A tecnologia já identificou moléculas promissoras, duas das quais se mostraram eficazes na redução de infeções cutâneas em ratos. O projeto, conduzido no Grupo de Biologia de Máquinas da universidade, representa um avanço significativo na aplicação da IA à descoberta de fármacos.
O sistema de inteligência artificial foi programado para gerar novas estruturas moleculares com potencial atividade antibacteriana. De acordo com os artigos, a investigação resultou na identificação de 46 moléculas candidatas principais.
Destas, duas foram selecionadas para testes em modelos animais. Os resultados foram promissores, demonstrando que estas duas moléculas conseguiram reduzir infeções cutâneas em ratos com uma eficácia comparável à de medicamentos já em uso para o mesmo fim. A investigação, que também contou com a participação do professor Pranam Chatterjee, destaca o potencial da IA para acelerar o processo de descoberta de novos medicamentos, uma área de extrema importância face à crescente ameaça da resistência aos antibióticos. Os detalhes sobre o funcionamento exato do modelo de IA ou a sua arquitetura não foram mencionados nos textos fornecidos.
No entanto, o sucesso inicial em modelos pré-clínicos aponta para uma nova e poderosa ferramenta na luta contra as infeções bacterianas.













