No entanto, a análise detalhada revelou uma história diferente.
O paleobiólogo David Unwin e os seus colegas identificaram fraturas específicas nas asas de ambos os fósseis.
As lesões, na asa esquerda de Lucky e na direita de Lucky II, são consistentes com uma entorse violenta, provavelmente causada por uma colisão com uma superfície dura após serem arrastados por fortes rajadas de vento. O investigador Rab Smith, da Universidade de Leicester, explicou que “muitos destes pterossauros não eram nativos da lagoa, mas sim juvenis que provavelmente viviam em ilhas próximas e foram arrastados pelos ventos de fortes tempestades”.
A autópsia sugere que, após a colisão, os jovens pterossauros caíram na lagoa, onde se afogaram nas águas agitadas.
O seu rápido afundamento na lama calcária do fundo garantiu a sua extraordinária preservação.
Esta descoberta não só elucida o destino destes animais, como também demonstra o poder das novas tecnologias para extrair informações detalhadas de fósseis com milhões de anos.













