A cientista explorou a aplicação de radiofármacos de zircónio-89 e cobre-64 para melhorar o diagnóstico e desenvolveu estratégias terapêuticas com radiofármacos de lutécio-177. “Desenvolvemos fármacos inovadores que permitem contornar mecanismos de resistência observados neste tipo de tumores, aumentando assim a sobrevida dos doentes”, destacou Liliana Santos.

O Reitor da UC, Amílcar Falcão, que presidiu ao júri, elogiou o trabalho por colocar “a inovação e a investigação ao serviço dos cuidados de saúde”.

Antero Abrunhosa, Diretor do ICNAS, sublinhou “a unanimidade do júri e o elevado mérito da vencedora, bem como a potencial aplicação clínica da investigação”.

O prémio, criado em 2024, homenageia o físico João José Pedroso de Lima pela sua contribuição para as ciências nucleares aplicadas à saúde e visa reconhecer projetos relevantes de jovens investigadores.